Tendo como ponto de interesse os estudos de performance, Panmela Castro considera que o ato da vivência em comum é a própria obra em si. As pinturas, assim como a fotografia final e outros documentos colecionados pela artista, são memórias do acontecimento e memórias de performance.
Em geral, a escolha das retratadas acontece a partir do que Panmela nomeia como deriva afetiva, ao acaso, conforme a artista desenvolve suas relações.
Nas composições são observados esboços rapidamente com carvão e o seu local de trabalho na data, assim como mobiliários e objetos. As flores presenteadas por visitantes aparecem constantemente representadas junto ao modelo que, assim como os demais objetos e espaços, criam uma sugestão cronológica de como é a leitura que a artista faz de sua obra.

"Aisha Mbikila, série Vigília", óleo sobre linho, 150 x 90 cm, 2021. Imagem: Edouard Fraipont

"Adriana Varejão, série Vigília", óleo sobre tela, 150 x 110 cm, 2022. Imagem: Acervo Panmela Castro

"Laura Lima, série Vigília", óleo sobre tela, 90 x 120 cm, 2020. Imagem: Edouard Fraipont

"Vigília com Alexander Reis e Yhuri Cruz" inkjet print on photography semi gloss paper, 15 x 20 cm, 2021. Imagem: Acervo Panmela Castro.

Renata Souza para a série "Vigília" de Panmela Castro. Imagem: Acervo Panmela Castro

Agrippina R. Manhattan para a série "Vigília" de Panmela Castro. Foto: Acervo Panmela Castro

"Vigília com Bruno e Ismael", inkjet print on photography semi gloss paper, 15 x 20 cm, 2021. Imagem: Acervo Panmela Castro.

"Paulinho Soró, série Vigília", óleo sobre tela, 120 x 90 cm, 2020. Imagem: Acervo Panmela Castro

"Pâmela Carvalho, série Vigília", óleo sobre tela, 90 x 150 cm, 2020. Imagem: Acervo Panmela Castro

"Shion, série Vigília", óleo sobre tela, 120 x 90 cm, 2020. Imagem: Edouard Fraipont