Obras Participativas
As obras participativas de Panmela Castro convocam o público a assumir um papel ativo no processo artístico. Diferentemente das obras interativas, que são acionadas por comandos pré-determinados, aqui a participação não é mecânica, mas relacional. Essas obras só existem na presença das pessoas, pois são seus gestos, afetos e ações que as ativam, completam e, muitas vezes, redefinem seus significados.
Ao propor uma arte fundada nas relações, Panmela reivindica o afeto como prática política. Nesse gesto, a experiência estética se desloca para a esfera ética e social, tornando-se um exercício de redistribuição do afeto.
Assim, sua obra não se limita ao objeto exposto: ela revela que o afeto não pertence ao domínio privado, mas se configura como uma prática coletiva e política.

Bíblia Feminista, 2024
Luta no Museu, 2024
Chá das Cinco, 2024
Máquina de Pelúcias, 2023
Biscoito da Sorte, 2021
Vestido Siamês Bailarina, 2016































