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Reyane Henriette Bathily

1927 - 1984 | Kaolack, Senegal

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Mais conhecida como Henriette Bathily, foi uma das grandes impulsionadoras da cultura senegalesa, tornando-se uma referência nesse campo. Unindo sua busca pela igualdade, paixão pela arte e compromisso com a cultura, desempenhou um papel fundamental como diretora da companhia de dança da Guiné, Les Ballets Africains, fundada pelo dançarino guineense Keita Fodéba. Ao lado do diretor de teatro senegalês Maurice Sonar Senghor, também teve uma contribuição essencial na construção da cena teatral em Dakar.

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Após conquistar seu diploma na França em 1951, Henriette Bathily retornou ao Senegal. No rádio e na televisão, dirigiu programas que trouxeram novas perspectivas sobre o papel das mulheres na sociedade. Em 1963, levou essa mesma visão para o Centro Cultural Francês, onde esteve à frente do departamento cultural até o fim da vida, promovendo debates e iniciativas que valorizavam a cultura e a participação feminina. Entre suas contribuições mais marcantes, organizou, em 1975, a primeira exposição nacional itinerante sobre a presença das mulheres nos ritos senegaleses, resgatando suas histórias e tradições. 

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Henriette Bathily também apoiou mulheres criadoras colaborando com a revista Awa, uma publicação que defendia a autonomia das mulheres africanas e da diáspora. Ela acreditava que a mulher africana deveria estar presente no mundo, não apenas ocupando espaços, mas sendo reconhecida por sua contribuição. Seu legado permanece vivo, não apenas nas instituições que ajudou a construir, mas também na maneira como suas ações ecoaram além-mar.

© 2035 por Ateliê Panmela Castro. 

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